sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Roupa em 2ª mão / usada
Antes de colocar quaisquer objectos de desejo, a I Wish vai divagar um pouco sobre o fenómeno da segunda-mão / usado, mais concretamente sobre a roupa.
Nunca antes se tinha ouvido falar tanto em segunda mão, neste cantinho (não sei se ainda é jardim...) à beira-mar-plantado, como agora. Diz, até, que virou moda! Ontem, à hora de almoço, a Antena 1 difundiu uma reportagem sobre segunda-mão. Fala-se do assunto em blogs, revistas, jornais, um pouco por todo o lado.
A primeira vez que vi uma loja, física, de luxo em segunda-mão, ou pre-loved (infelizmente a colagem, em Português, não fica tão bem - "pré-amado" - mas convenhamos que é bem mais simpático que dizer que temos algo usado, ou em segunda mão), foi há 5 anos, em Estocolmo. Uma loja com muito bom gosto, cheia de artigos seleccionados, desde Chanel, a Hermès e Louis Vuitton, etc, que ficava numa zona muito distinta da cidade e onde gente elegante comprava e vendia artigos. A loja tinha muito glamour e só se percebia que se tratava de artigos pre-loved pela quantidade de peças vintage e pelo preço simpático que tinham os artigos de luxo.
Depressa percebi que era um hábito bastante usual por aquelas bandas, e que as gentes do Norte da Europa, não têm, como nós, tanto preconceito relativamente a isto, de ter algo que já foi de outra pessoa.
E tenho pensado sobre o assunto. Será por já ter sido vestido, por não estar novo? Analisando bem, poucas são as peças que compramos que estão, de facto, novas, virgens, sem uso. Vamos a uma Zara, por exemplo, que é uma loja bastante democrática, e toda a gente experimenta toneladas de roupa. Quanta vez terá sido experimentada a roupa que compramos? E quem a terá experimentado? Quantas vezes terão caído ao chão?
Possivelmente, muita da roupa que compramos em segunda-mão chega às nossas mãos em melhor estado que aquela que compramos nova...
Como se sentem em relação à roupa em segunda-mão? Constitui algum género de tabu, ou pode ser uma alternativa?
Pensem nisso! Está tudo na nossa cabeça.
E agora, vamos a mais artigos!!
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Acho um conceito muito interessante. Aliás, a reutilização é muito melhor do que a reciclagem, leva a menos custos e a menos exploração dos recursos e do ambiente. Acho a sua iniciativa louvável e espero que tenha sucesso. Como escolhe as peças? Podemos, além de comprar, disponibilizar peças nossas para venda? Obrigada.
ResponderEliminarI wish agradece os elogios. De todo o modo, não fomos pioneiros. Há já várias pessoas a fazer o mesmo, não só na área do vestuário, mas também de mobiliário, etc. E tem razão: o Planeta agradece.
ResponderEliminarQuanto à escolha das peças, é sempre um risco, ainda para mais tratando-se de artigos Premium. Confesso que pesa um pouco o gosto pessoal (por exemplo, estou apaixonadíssima pela CÉLINE Square Frame Tote VINTAGE Handbag, e com uma enorme vontade de ficar com ela), mas procuro ter algum senso comum. Não é fácil...
I Wish compra, como é óbvio, sempre dentro deste âmbito, i.e., artigos de luxo recentes ou vintage.
Volte sempre!
A 1a loja de que tive conhecimento foi a Trok em Stock na Ava. Guerra Junqueiro. Há mais de 20 anos.
ResponderEliminarConfesso que fico um bocadinho aborrecida por se ter generalizado. Estou a brincar.
Bom dia,
ResponderEliminarA diferença é que neste tipo de lojas cada peça é única e, se houver apenas 1 loja, fica-se bastante limitado, em termos de escolha e tamanhos.
Não é como uma Zara, que tem grande número de lojas, mas quase todas têm os mesmos arigos.
Bom fim-de-semana e obrigada por ter comentado.